És a fonte maior do meu desejo És a única fortaleza mansa És o algo misterioso vento Cataventos que rodam no sertão És o amálgama da minha couraça Ventanias que passam no grotão És a música fina da madeira Mesmo o cão de cabeças a puxar
És a última gota do orvalho Do compasso que morde a esperança És a lâmina quente da madeira Lavadeiras que lavam o sertão És a lança no meio do canteiro Companheiros de tudo o que cantou És a lã do camelo e do carneiro Desde a dor do começo do pomar