Pra que mentir, fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emo��o acabou, que coincid�ncia � o amor
A nossa m�sica nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educa��o
Pra destilar terceiras inten��es
Desperdi�ando o meu mel
Devagarinho flor em flor
Entre meus inimigos beija-flor
O teu amor � uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Voc� n�o pode ver...
N�o pode ver que no meu mundo
Um tro�o qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre voc� e eu
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que nunca existiu
A tua piscina est� cheia de ratos
Tuas id�ias n�o correspondem aos fatos
O tempo n�o p�ra, eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo museu de grandes novidades
O tempo n�o p�ra, n�o p�ra n�o, n�o p�ra
Eu protegi o teu nome por amor
E um codinome beija-flor
N�o responda nunca, meu amor, nunca
Pra qualquer um na rua beija-flor
E s� eu que podia dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Voc� sonhava acordada, um jeito de n�o sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor (bis)