Ser esmagados P'la derrocada
Arrastados P'lo turbilh�o
Ser o corpo do penitente
Ter nos l�bios a chuva
De sangue na alma a m�goa
Magoa
Corpus sangues gl�ria
� a Europa que afunda
Come�ando por aqui
� o primeiro de novembro
� o fado sem remendo
Tanta m�goa magoa
Corpus sanguis Gl�ria agora
Rebentam as �guas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro
Renasce Lisboa
Entrega a alma
Renasce Lisboa
Ser esmagados
P'la derrocada arrasados
Por tua m�o
Neste dia que era teu
Ter na boca
A l�ngua em sangue
No corpus a m�goa
Magoa
Corpus sanguis Gl�ria agora
Rebentam as �guas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro